12/05 - Pinda orienta alunos infantis para defesa sobre abuso e exploração sexual

12/05 - Pinda orienta alunos infantis para defesa sobre abuso e exploração sexual

Uma equipe de assistentes sociais da Secretaria de Educação da Prefeitura de Pindamonhangaba está desenvolvendo um trabalho de autoproteção, autocuidado e cidadania na infância nas escolas da rede municipal para conscientizar e combater abuso e exploração sexual contra crianças.
Pelo projeto, as assistentes sociais apresentam atividades de forma lúdica e elucidativa, com cartazes e banners com imagens de tipos de violências, o chamado “semáforo do toque”.
Esses cartazes indicam órgãos e pontos do corpo que a criança deve ficar atenta e procurar ajuda caso sofra alguma violação. Para representar os alunos, a equipe faz uso de bonecos - aumentando a atenção e o grau de percepção das crianças sobre possíveis abusos, especialmente sobre o alerta das cores e das regiões do corpo.
O projeto começou dia 28 de abril na escola Prof. Paulo Freire, no Vila Prado, e envolveu cerca de 90 alunos, professores e a diretora Lidiane Aparecida Vieira Bernardes Silva. Dia 5 de maio, a atividade ocorreu na escola Abdias Júnior Santiago e Silva, no Santa Cecília, reunindo 97 estudantes, e com amplo apoio da diretora Camila Vasconcelos de Araújo e dos demais profissionais.
De acordo com a secretária de Educação, Luciana Ferreira, “o projeto ganhou corpo no mês de maio, que é conhecido como maio laranja, um mês fundamental para mobilização nacional sobre essa causa. Essa ação desenvolvida pelas nossas assistentes sociais se estenderá a outras escolas até o segundo semestre deste ano”.
As assistentes sociais informaram que “têm o dever ético e profissional de orientar e prevenir qualquer tipo de violação de direitos da infância e da adolescência”. Elas ressaltaram que “a educação é fundamental para ajudar a mudar os índices de violência e garantir o desenvolvimento saudável das crianças e dos adolescentes, livre de abusos, violências, negligências e traumas”.
Segundo elas, “além das equipes das escolas, os alunos também aprovaram a iniciativa de autoproteção e, ainda pequenos, já reconheceram a importância dos assuntos abordados”.