Estudantes participam de aulas práticas de ciências no Trabiju

Estudantes participam de aulas práticas de ciências no Trabiju

E se a floresta fosse a sala de aula? O Parque Natural Municipal Trabiju é uma sala de aula para escolas públicas de Pindamonhangaba

O ensino de ciências nas escolas sempre enfatiza muito a teoria mas e se a sala de aula fosse em meio a floresta atlântica? Os alunos de escolas públicas do ensino fundamental e médio podem usufruir disso no Parque Natural Municipal Trabiju.
Os alunos pensam em perguntas científicas, testam hipóteses científicas coletando dados, analisam usando ferramentas matemáticas, fazem um relatório científico, submetem seus projetos para congressos científicos e assim, os alunos atuam como os jovens pesquisadores no parque. Essas atividades são desenvolvidas pelo professor Júlio Cesar Voltolini do Departamento de Biologia da Unitau e alunos de graduação que atuam como monitores.
Como exemplo, a Escola Estadual Professora Escolástica Antunes Salgado de Pindamonhangaba esteve no parque com 40 alunos do ensino fundamental e eles foram divididos em 5 equipes de pesquisa acompanhados de um monitor. Cada grupo explorou uma pergunta científica comparando a floresta com alto impacto humano (Floresta Secundária com eucaliptos) com outra de baixo impacto (Floresta Atlântica Madura). Os grupos compararam nas duas áreas a luminosidade, umidade relativa, temperatura, diâmetro das árvores e quantidade das palmeiras juçara (Euterpe edulis).
Os alunos do ensino fundamental descobriram que a floresta impactada pelo homem no passado tinha mais luz, menos árvores, menos palmeiras e árvores mais finas devido a floresta ainda estar regenerando. Eles também aprenderam sobre um bioma do município onde vivem, características que podem ser usadas para avaliar impactos facilmente e como fazer ciência em poucas horas passando por todas as etapas do método científico. Por fim, o trabalho foi apresentado em um congresso científico na Universidade de Taubaté.
O parque está aberto a essas atividades de iniciação científica e basta entrar em contato com a Secretaria de Meio Ambiente para solicitar a permissão.

 

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